segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Poema 232

No acervo de casos absurdos
Que eu chamo de mente
Tive que jogar tudo ao chão
Como muitas vezes fui também lançada
---
Na altura do rodapé
Eu e meus registros de mim mesma
Eu e meus pedaços espalhados pelo piso
Emoções misturadas em pilhas desordenadas
---
Me acostumei a viver na bagunça
Mas que alívio poder organizar
As palavras, risos e dores
Enfim posso usar as prateleiras mais altas

Nenhum comentário:

Postar um comentário