terça-feira, 8 de novembro de 2016

Poema 163

Não é de morrer que eu tenho medo 
É de viver tropeçando como eu faço 
De continuar o caminho com esse peso 
De ter que sorrir quando a alma é um embaraço 
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Eu me apavoro é com o fato de ter de acordar  
Con tanta dor que eu não sei como me sustento 
Levantar, sorrir, viver, respirar 
E sempre desejar paz desse tormento 
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Me falta fé do mesmo tanto que coragem 
Me sobra choro e doença 
Me falta abrigo do mesmo jeito que sanidade 
Me incomoda tanto que eu perco a crença 

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