quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Poema 152

Ninguém faz ideia do quanto luto 
Essa batalha pessoal que me desgasta 
Continuando mesmo sem sequer um rumo 
E resistindo ao corte da navalha 
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Quando os demônios me visitam 
Eu me acanho dentro de mim
Peço que me não de deixem aflita
Mas a guerra continua sem fim 
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E muitas noites ainda chorarei 
Sem entender a falta da paz 
Quando acabar eu apenas sobreviverei 
Quem sabe isso me satisfaz 

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