terça-feira, 18 de outubro de 2016

Poema 143

Não sei me acalentar sozinha 
Não sou suficiente sem um apoio
Passo noites me esgueirando dessa linha 
O doce e amargo limite do consolo
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Parei de buscar meu abrigo 
E tomo cuidado com quem sabe de mim 
Eu passei muito tempo presa nesse limbo 
De esperar ajuda e não ter força de resistir 
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Mas ressurjo novamente todas as manhãs 
E mesmo que forçando, eu sorrio 
É difícil lidar com uma pessoa que não é sã
Ainda mais quando ela conhece seus conflitos 

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