sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Poema 97

Os fármacos me fazem duvidar da cura
Ao mesmo tempo em que me agarro à euforia
As poucas horas de liberdade da loucura
Me mostram como pode ser a grande alforria
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Eu não existo mais dentro da consciência
Aos poucos descubro camadas escondidas
Me rendo à psicologia e à ciência
Numa busca que me deixa perdida
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Resta uma força pro autoconhecimento
Mas a chama apaga quando soprada
Nessa estrada que é só sofrimento
Eu sigo ferida e nunca parada

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