sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Poema 118

Ela me engole como predadora
Essa tristeza que nunca me deixa 
Eu me sinto mais uma perdedora 
Que foi surpreendida por suas presas 
---
Eu nem consigo imaginar a dor indo embora 
É tanto pulso e pavor que até me falta o ar 
Depois de perder a noção das horas 
Eu finalmente respiro quando cessa o chorar 
---
Cada vez mais ela se supera 
Me devora como uma péssima refeição 
O meu desejo era viver sem ela 
Mas eu não tenho como curar uma depressão 

Nenhum comentário:

Postar um comentário