quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Poema 89

Nunca tive o desejo de uma lápide
Tenho noção da minha insignificância
Não assumi o papel de mártir
E sofro sozinha com cada lembrança
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Não amei a vida e não amei à mim
Me odeiam aqueles à quem me doei
Perdi o manual de como ser feliz
E em cada noite, fumei e chorei
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Que há pra mim além do inferno,
Se eu já o vivo todos os dias?
Percebi que não há nada eterno
Além da dor que pulsa fria

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