O teu cheiro de canela não me sai da mente
Agora que esvaiu da tua camiseta
Essa saudade beira o latente
E não mais esforço para que te esqueça
---
Eu penso que seria mais fácil
Mas acabo sempre voltando à você
Não é que seja mais prático
É que na nossa ligação há poder
---
Quero ao menos sonhar contigo
Pois é tudo cinza sem teu calor
Eu espero que se agarre à isto
Como eu que sou inteira amor
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Poema 94
Acordei pensando na minha morte
E como escrever a maldita carta
Não é que eu não seja mais forte
Só estou cansada e farta
---
Eu escreveria que o amei como nunca
Que você iluminou meus caminhos
Que era por ti cada dia a mais de luta
E que meu coração dói de falta do teu carinho
---
Eu assumiria do ato a culpa
E mesmo morta sentiria por você
A angústia da minha dor que te machuca
E a saudade de quem não mais se pode ter
---
O azar ou a sorte é que me falta coragem
Mas ao mesmo tempo me sobra sentimento
Então eu enfrento a cruel saudade
E espero enquanto lamento o tempo
E como escrever a maldita carta
Não é que eu não seja mais forte
Só estou cansada e farta
---
Eu escreveria que o amei como nunca
Que você iluminou meus caminhos
Que era por ti cada dia a mais de luta
E que meu coração dói de falta do teu carinho
---
Eu assumiria do ato a culpa
E mesmo morta sentiria por você
A angústia da minha dor que te machuca
E a saudade de quem não mais se pode ter
---
O azar ou a sorte é que me falta coragem
Mas ao mesmo tempo me sobra sentimento
Então eu enfrento a cruel saudade
E espero enquanto lamento o tempo
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Poema 93
Sem apoio eu me negligencio
Sinto-me quase uma criança
Daquelas que sem supervisão mergulham num rio
Sem saber nadar e apenas com esperança
---
O meu instinto de autodestruição é maior
Que qualquer carinho ou conselho
Eu penso que não posso ficar pior
E então estou dirigindo sem freio
---
Não é motivo de orgulho ser assim
E nem ao menos quero encarar
Fujo mas acabo de novo dentro de mim
Chorando feridas que insistem em sangrar
Sinto-me quase uma criança
Daquelas que sem supervisão mergulham num rio
Sem saber nadar e apenas com esperança
---
O meu instinto de autodestruição é maior
Que qualquer carinho ou conselho
Eu penso que não posso ficar pior
E então estou dirigindo sem freio
---
Não é motivo de orgulho ser assim
E nem ao menos quero encarar
Fujo mas acabo de novo dentro de mim
Chorando feridas que insistem em sangrar
domingo, 28 de agosto de 2016
Poema 92
Eu sinto muito não ser tão forte
E passar dias e noites chorando
Não há nada que eu queira mais que a sorte
De continuar vivendo sem o mundo desabando
---
Tomei toda a culpa pra mim
E lembrar dói demais
Não entendo como as coisas ruins
Podem me engolir e tiram minha paz
---
Mas eu luto mesmo que em silêncio
Pois te ter é mais importante
E mesmo que eu viva em guerra por dentro
Espero que contigo seja constante
E passar dias e noites chorando
Não há nada que eu queira mais que a sorte
De continuar vivendo sem o mundo desabando
---
Tomei toda a culpa pra mim
E lembrar dói demais
Não entendo como as coisas ruins
Podem me engolir e tiram minha paz
---
Mas eu luto mesmo que em silêncio
Pois te ter é mais importante
E mesmo que eu viva em guerra por dentro
Espero que contigo seja constante
sábado, 27 de agosto de 2016
Poema 91
Você se lembra da primeira vez em que me viu
E seu rosto brilhou e seu abraço me apertou
E como na tarde uma hora a mais surgiu
Mas nem todo carinho você me mostrou?
---
Você se lembra de quando nós matamos a vontade
E inesperadamente ela cresceu?
E como naquela noite tão tarde
Do gozo ao choro você me acolheu?
---
Você lembra de todas as coisas ruins
Que eu te digo sobre o meu passado?
Os fatos que ainda me tiram de mim
E me fazem chorar por querer estar ao teu lado?
---
Se você não lembra, eu te digo
Cada vez que o amor falhar
Você é mais que o meu abrigo
É algo que eu nunca imaginei precisar
E seu rosto brilhou e seu abraço me apertou
E como na tarde uma hora a mais surgiu
Mas nem todo carinho você me mostrou?
---
Você se lembra de quando nós matamos a vontade
E inesperadamente ela cresceu?
E como naquela noite tão tarde
Do gozo ao choro você me acolheu?
---
Você lembra de todas as coisas ruins
Que eu te digo sobre o meu passado?
Os fatos que ainda me tiram de mim
E me fazem chorar por querer estar ao teu lado?
---
Se você não lembra, eu te digo
Cada vez que o amor falhar
Você é mais que o meu abrigo
É algo que eu nunca imaginei precisar
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Poema 90
Meu cheiro vai estar na camiseta que eu usava pra dormir
E um fio de cabelo vai surgir após semanas na tua cama
Você vai sentir falta do modo que me fazia rir
E lembrar da primeira vez em que disse que me ama
---
Você pode lembrar do jeito que eu me vestia
Ou até me mandar uma mensagem
À qual vou responder simples e fria
Mas isso não acabará com a tua vontade
---
Talvez você durma pensando no que tínhamos em comum
E talvez você lembre no que éramos diferentes
A minha memória não vai à lugar nenhum
Você não pode me deletar da sua mente
---
Então um dia alguém te beija como eu
Mas não te toca sem o pudor que eu nunca conheci
Seríamos uma história que simplesmente aconteceu,
Ou uma ponta de futuro que eu perdi?
E um fio de cabelo vai surgir após semanas na tua cama
Você vai sentir falta do modo que me fazia rir
E lembrar da primeira vez em que disse que me ama
---
Você pode lembrar do jeito que eu me vestia
Ou até me mandar uma mensagem
À qual vou responder simples e fria
Mas isso não acabará com a tua vontade
---
Talvez você durma pensando no que tínhamos em comum
E talvez você lembre no que éramos diferentes
A minha memória não vai à lugar nenhum
Você não pode me deletar da sua mente
---
Então um dia alguém te beija como eu
Mas não te toca sem o pudor que eu nunca conheci
Seríamos uma história que simplesmente aconteceu,
Ou uma ponta de futuro que eu perdi?
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Poema 89
Nunca tive o desejo de uma lápide
Tenho noção da minha insignificância
Não assumi o papel de mártir
E sofro sozinha com cada lembrança
---
Não amei a vida e não amei à mim
Me odeiam aqueles à quem me doei
Perdi o manual de como ser feliz
E em cada noite, fumei e chorei
---
Que há pra mim além do inferno,
Se eu já o vivo todos os dias?
Percebi que não há nada eterno
Além da dor que pulsa fria
Tenho noção da minha insignificância
Não assumi o papel de mártir
E sofro sozinha com cada lembrança
---
Não amei a vida e não amei à mim
Me odeiam aqueles à quem me doei
Perdi o manual de como ser feliz
E em cada noite, fumei e chorei
---
Que há pra mim além do inferno,
Se eu já o vivo todos os dias?
Percebi que não há nada eterno
Além da dor que pulsa fria
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Poema 88
Eu sei com queremos fugir
Pois em mim arde também
E tudo dói ao sentir
Mas há algo que ainda nos mantém
---
Não é a vontade de sofrer
Nem talvez a falta de coragem
Parece que se a gente sobreviver
Terá valido essa viagem
---
Depois do desespero outro dia amanhece
Espero que consigamos enfrentar o medo
E mesmo sendo alguéns que não se conhecem
Eu te sinto e em pensamento te acalento
Pois em mim arde também
E tudo dói ao sentir
Mas há algo que ainda nos mantém
---
Não é a vontade de sofrer
Nem talvez a falta de coragem
Parece que se a gente sobreviver
Terá valido essa viagem
---
Depois do desespero outro dia amanhece
Espero que consigamos enfrentar o medo
E mesmo sendo alguéns que não se conhecem
Eu te sinto e em pensamento te acalento
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Poema 87
Quis de novo sentir teu cheiro
Mas não há como achá-lo aqui
Sinto falta do teu beijo
E das coisas que me diz antes de dormir
---
Eu não sei explicar a dor
Só lembro de tudo e isso aperta mais
Você me tem sem nenhum pudor
Em todos os sentidos só você me satisfaz
---
Te quero e te vivo como se nada existisse
Me entreguei aos planos com dedicação
Se ao menos essa noite eu te sentisse
Valeria o esforço de enfrentar a aflição
Mas não há como achá-lo aqui
Sinto falta do teu beijo
E das coisas que me diz antes de dormir
---
Eu não sei explicar a dor
Só lembro de tudo e isso aperta mais
Você me tem sem nenhum pudor
Em todos os sentidos só você me satisfaz
---
Te quero e te vivo como se nada existisse
Me entreguei aos planos com dedicação
Se ao menos essa noite eu te sentisse
Valeria o esforço de enfrentar a aflição
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Poema 86
Tento fugir de mim mesma com os remédios
Que deveriam me fazer sentir bem
Mas minha cabeça não suporta o tédio
E a dor e as lembranças somente vêm
---
Não sei viver com esses pesadelos
Muito menos com essa minha história
Me pergunto se é só desespero
Ou se estar em pé é uma glória
---
Tento ser forte mas tudo me atinge
Não acredito que possa me livrar
Se existe um meio de lutar, me avisem
Pois o que faço é dormir e chorar
Que deveriam me fazer sentir bem
Mas minha cabeça não suporta o tédio
E a dor e as lembranças somente vêm
---
Não sei viver com esses pesadelos
Muito menos com essa minha história
Me pergunto se é só desespero
Ou se estar em pé é uma glória
---
Tento ser forte mas tudo me atinge
Não acredito que possa me livrar
Se existe um meio de lutar, me avisem
Pois o que faço é dormir e chorar
domingo, 21 de agosto de 2016
Poema 85
Hoje não é um dia em que eu queria viver
Eu tentei escapar de pensar dormindo
Mas a minha cabeça me engole sem se conter
Minha força vai sendo testada mas se esvaindo
---
Eu não me orgulho de fugir
Porém conheço o meu potencial
Principalmente o de me destruir
Quando alguma coisa vai mal
---
Eu me distraio mas só queria uma folga
Não posso controlar o que não conheço
Tremo e minha alma se afoga
Minha cabeça age e eu estremeço
Eu tentei escapar de pensar dormindo
Mas a minha cabeça me engole sem se conter
Minha força vai sendo testada mas se esvaindo
---
Eu não me orgulho de fugir
Porém conheço o meu potencial
Principalmente o de me destruir
Quando alguma coisa vai mal
---
Eu me distraio mas só queria uma folga
Não posso controlar o que não conheço
Tremo e minha alma se afoga
Minha cabeça age e eu estremeço
sábado, 20 de agosto de 2016
Poema 84
Por que os amanheceres são tão curtos?
Não consigo respirar nessa penumbra
Não posso enxergar o que há no fundo
Me perco a cada nova curva
---
Há poucas horas eu era luz
Então a noite me engoliu
O próprio diabo me conduz
De algum modo o que sinto é frio
---
Como calar os demônios dentro da cabeça?
Meu corpo já não aguenta mais
Só espero que de novo amanheça
Para o meu coração bater em paz
Não consigo respirar nessa penumbra
Não posso enxergar o que há no fundo
Me perco a cada nova curva
---
Há poucas horas eu era luz
Então a noite me engoliu
O próprio diabo me conduz
De algum modo o que sinto é frio
---
Como calar os demônios dentro da cabeça?
Meu corpo já não aguenta mais
Só espero que de novo amanheça
Para o meu coração bater em paz
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Poema 83
Devora-me como uma doce sobremesa
Prova do meu gosto
Faz-me arfar a noite inteira
E sente o prazer no meu corpo
---
Pensa em mim como o orgasmo
Que logo passa mas vale a pena
Me engole quando estiver ao meu lado
Não me faz pensar além da noite intensa
---
Diz-me sobre amor e êxtase
Pois de coisas ruins estou cheia
Faz nossos gemidos perderem-se
Enquanto loucamente me saboreia
Prova do meu gosto
Faz-me arfar a noite inteira
E sente o prazer no meu corpo
---
Pensa em mim como o orgasmo
Que logo passa mas vale a pena
Me engole quando estiver ao meu lado
Não me faz pensar além da noite intensa
---
Diz-me sobre amor e êxtase
Pois de coisas ruins estou cheia
Faz nossos gemidos perderem-se
Enquanto loucamente me saboreia
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Poema 82
Quando me enfio embaixo do teu corpo
Ou quando te aperto mais forte
Quando afundo meu rosto em teu pescoço
Procuro a onda que me deixa torpe
---
Eu não tenho esse alívio com você tão longe
Chega a ser frustrante te procurar em outros
Eu rezo para que mesmo assim distante
Os sentimentos sobrevivam com nosso esforço
---
Eu mal suporto esse oceano entre nós
Como é que você lida com a dor?
Eu arrumo força para não desatar o nó
Mas ainda choro à noite sem o teu calor
Ou quando te aperto mais forte
Quando afundo meu rosto em teu pescoço
Procuro a onda que me deixa torpe
---
Eu não tenho esse alívio com você tão longe
Chega a ser frustrante te procurar em outros
Eu rezo para que mesmo assim distante
Os sentimentos sobrevivam com nosso esforço
---
Eu mal suporto esse oceano entre nós
Como é que você lida com a dor?
Eu arrumo força para não desatar o nó
Mas ainda choro à noite sem o teu calor
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Poema 81
Troco os presentes por tua presença
Meu corpo grita a saudade
Me agarro somente à essa crença
Que é igual à minha a tua vontade
---
Tenho mais impulso que sanidade
Lhe peço desculpas pelo imprevisto
De fato existe entre nós uma verdade
Que felizmente te permite lidar com isso
---
Quer seja feliz ou em angústia
É você que meu coração chama
O sentimento me faz continuar a luta
A doce força de quem ama
Meu corpo grita a saudade
Me agarro somente à essa crença
Que é igual à minha a tua vontade
---
Tenho mais impulso que sanidade
Lhe peço desculpas pelo imprevisto
De fato existe entre nós uma verdade
Que felizmente te permite lidar com isso
---
Quer seja feliz ou em angústia
É você que meu coração chama
O sentimento me faz continuar a luta
A doce força de quem ama
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Poema 80
Eu já fui tão destruída
Que não tenho mais medo
Disparo em cada corrida
E até rio do meu desespero
---
Eu vou me entregar antes de qualquer um
Sempre digo que amo primeiro
Não me arrependo de modo algum
Só que às vezes tropeço e balanceio
---
Quase nunca sei que diabos fazer
Por isso evito cozinhar ideias
Afinal essa vida é só sofrer
Mas consigo sorrir no meio dela
Que não tenho mais medo
Disparo em cada corrida
E até rio do meu desespero
---
Eu vou me entregar antes de qualquer um
Sempre digo que amo primeiro
Não me arrependo de modo algum
Só que às vezes tropeço e balanceio
---
Quase nunca sei que diabos fazer
Por isso evito cozinhar ideias
Afinal essa vida é só sofrer
Mas consigo sorrir no meio dela
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Poema 79
Quebrei alguns ossos quando criança
Nunca tive muitas pessoas em volta
Igrejas tem uma mágica que me encanta
E na verdade sou toda meio torta
---
Não possuo muitos segredos
Pois não sei sustentar mentiras
Mas na vida me sobra medo
E não caibo em nenhuma medida
---
Algumas noites eu posso chorar
Mal sobrevivendo à carga
Outros dias passo a gozar
Já desisti de entender essa alma
Nunca tive muitas pessoas em volta
Igrejas tem uma mágica que me encanta
E na verdade sou toda meio torta
---
Não possuo muitos segredos
Pois não sei sustentar mentiras
Mas na vida me sobra medo
E não caibo em nenhuma medida
---
Algumas noites eu posso chorar
Mal sobrevivendo à carga
Outros dias passo a gozar
Já desisti de entender essa alma
domingo, 14 de agosto de 2016
Poema 78
Eu prometo cantar músicas tristes dos anos noventa
Quando você despertar de pesadelo de madrugada
Eu não exijo nem que me entenda
Mas espero que sinta o quanto é amada
---
Eu prometo estar ao teu lado mesmo distante
Quer seja um dia bom ou ruim
Sonhando nossas fantasias mirabolantes
Torcendo para que não esqueça de mim
---
Eu te prometo esse carinho que meu corpo grita
Cada vez que está perto e comigo
Eu não posso arrancar tua dor, querida
Mas sou tão boa amante como ombro amigo
Quando você despertar de pesadelo de madrugada
Eu não exijo nem que me entenda
Mas espero que sinta o quanto é amada
---
Eu prometo estar ao teu lado mesmo distante
Quer seja um dia bom ou ruim
Sonhando nossas fantasias mirabolantes
Torcendo para que não esqueça de mim
---
Eu te prometo esse carinho que meu corpo grita
Cada vez que está perto e comigo
Eu não posso arrancar tua dor, querida
Mas sou tão boa amante como ombro amigo
sábado, 13 de agosto de 2016
Poema 77
Corro em círculos nesse labirinto
Nesse que foi criado dentro de mim
Meu peito explode tudo que sinto
E afinal não é de tão ruim assim
---
Vivo por palavras e beijos
Suspiro entre lágrimas e perdas de memória
Me dizem que faço certo desse jeito
Mas não me enxergo através dessa história
---
Sem saber o que fazer, eu continuo
Cada dia dói mais ou menos
Talvez não tenha nascido pra ter um futuro
Portanto não enxergo nisso cabimento
Nesse que foi criado dentro de mim
Meu peito explode tudo que sinto
E afinal não é de tão ruim assim
---
Vivo por palavras e beijos
Suspiro entre lágrimas e perdas de memória
Me dizem que faço certo desse jeito
Mas não me enxergo através dessa história
---
Sem saber o que fazer, eu continuo
Cada dia dói mais ou menos
Talvez não tenha nascido pra ter um futuro
Portanto não enxergo nisso cabimento
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Poema 76
Não me faço de louca
Sou uma boba apaixonada
Eu mal tiro essa roupa
E me torno devota à pessoa amada
---
Eu me entrego e não caibo
Escorro por poemas e mimos
Sinto falta de estar ao lado
Do companheiro repentino
---
Quase sempre a decepção é certa
Afinal o sofrer é o desfecho da paixão
Eu ainda tento me manter alerta
Mas o sentimento me toma o corpo e o coração
Sou uma boba apaixonada
Eu mal tiro essa roupa
E me torno devota à pessoa amada
---
Eu me entrego e não caibo
Escorro por poemas e mimos
Sinto falta de estar ao lado
Do companheiro repentino
---
Quase sempre a decepção é certa
Afinal o sofrer é o desfecho da paixão
Eu ainda tento me manter alerta
Mas o sentimento me toma o corpo e o coração
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Poema 75
Os dias em que amanheço ao teu lado tem luz
Uma diferente do sol ou da lâmpada
Pois após a noite em que me seduz
Eu me permito ter esperança
---
Os dias sem você são longos
Cada hora se arrasta sem teu toque
Conto os minutos do próximo encontro
Mas a espera em si me consome
---
Você me tem como tua e rainha
É impossível te tirar da minha mente
E nos momentos em que me chama de minha
O brilho ao dia volta novamente
Uma diferente do sol ou da lâmpada
Pois após a noite em que me seduz
Eu me permito ter esperança
---
Os dias sem você são longos
Cada hora se arrasta sem teu toque
Conto os minutos do próximo encontro
Mas a espera em si me consome
---
Você me tem como tua e rainha
É impossível te tirar da minha mente
E nos momentos em que me chama de minha
O brilho ao dia volta novamente
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Poema 74
Abomino quem escreve em vão
Porque isso me liberta
Me afasto de quem não vê razão
No único ato que me conserta
---
As folhas não possuem caminhos
Pois afinal estão em branco
Até me perco com o papel sozinho
Preencho com o coração e(m) prantos
---
Tiro energia dessa lapiseira
E espero causar alguma reação
É que além de não ser passageira
Escrever me ajuda com a emoção
Porque isso me liberta
Me afasto de quem não vê razão
No único ato que me conserta
---
As folhas não possuem caminhos
Pois afinal estão em branco
Até me perco com o papel sozinho
Preencho com o coração e(m) prantos
---
Tiro energia dessa lapiseira
E espero causar alguma reação
É que além de não ser passageira
Escrever me ajuda com a emoção
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Poema 73
Lhe ofereço doces desejos de bom dia
Massagens suaves como seda
Meus sorrisos cheios de alegria
Mas não trago nenhuma certeza
---
Conto as horas a te esperar
A paciência perde para a ansiedade
Corro sempre para te beijar
Fugindo da minha própria insanidade
---
Normalmente quase não tenho esperança
Mas há algo em nós que me alimenta
Mesmo que não haja constância
Meu coração por ti se encanta
Massagens suaves como seda
Meus sorrisos cheios de alegria
Mas não trago nenhuma certeza
---
Conto as horas a te esperar
A paciência perde para a ansiedade
Corro sempre para te beijar
Fugindo da minha própria insanidade
---
Normalmente quase não tenho esperança
Mas há algo em nós que me alimenta
Mesmo que não haja constância
Meu coração por ti se encanta
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Poema 72
Se teu toque me acalma
Enquanto tua voz me inebria
Sinto que há uma pausa
Nessa força que me domina
---
Eu não tenho como escolher
E quase não consigo resistir
Minhas mais começam a tremer
Observo a dor me consumir
---
Me perdoe pelo incômodo
Não sou eu mesma nesses momentos
Mas tenha certeza dos meus sonhos
De te viver além dos tormentos
Enquanto tua voz me inebria
Sinto que há uma pausa
Nessa força que me domina
---
Eu não tenho como escolher
E quase não consigo resistir
Minhas mais começam a tremer
Observo a dor me consumir
---
Me perdoe pelo incômodo
Não sou eu mesma nesses momentos
Mas tenha certeza dos meus sonhos
De te viver além dos tormentos
domingo, 7 de agosto de 2016
Poema 71
Eu não tenho quase nada
Que possa ao mundo oferecer
Restaram-me essas palavras
Por onde me deixo escorrer
---
Esse é meu único tesouro
Transformar os batimentos em verso
Mesmo que eu me perca um pouco
Aqui estão meus pensamentos mais sinceros
---
Não sei dizer se é maldição ou dom
Pois há sempre duas faces de algo
O que eu sei é apenas dar o tom
Escrever sobre o que dói ou é amado
Que possa ao mundo oferecer
Restaram-me essas palavras
Por onde me deixo escorrer
---
Esse é meu único tesouro
Transformar os batimentos em verso
Mesmo que eu me perca um pouco
Aqui estão meus pensamentos mais sinceros
---
Não sei dizer se é maldição ou dom
Pois há sempre duas faces de algo
O que eu sei é apenas dar o tom
Escrever sobre o que dói ou é amado
sábado, 6 de agosto de 2016
Poema 70
Minha face é amigável
E meu corpo seduz
O que eles não sabem
É que luto pra manter a luz
---
Há dias em que realmente sou sol
Me esforço para manter o sentimento
Infelizmente não se conserva com formol
Logo volto ao cotidiano tormento
---
Já não me sinto a pessoa que pensei ser
Quem dera voltasse ao caminho que perdi
Para poder escapar desse eterno sofrer
E enxergar a humanidade dentro de mim
E meu corpo seduz
O que eles não sabem
É que luto pra manter a luz
---
Há dias em que realmente sou sol
Me esforço para manter o sentimento
Infelizmente não se conserva com formol
Logo volto ao cotidiano tormento
---
Já não me sinto a pessoa que pensei ser
Quem dera voltasse ao caminho que perdi
Para poder escapar desse eterno sofrer
E enxergar a humanidade dentro de mim
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Poema 69
Cada dia que desperto
Só tenho certeza da inconstância
Sinto pena de quem está perto
E anseio por quem está em distância
---
Mais do que meus próprios fantasmas
Me apavora a ideia do incômodo
De alguém ao conhecer minha alma
Perceba que a salvação aqui não tem seu modo
---
O pior é não ser capaz de controlar
Viver à mercê de uma mente em farrapos
Rezando para no fim do dia não chorar
Enquanto tento juntar meus pedaços
Só tenho certeza da inconstância
Sinto pena de quem está perto
E anseio por quem está em distância
---
Mais do que meus próprios fantasmas
Me apavora a ideia do incômodo
De alguém ao conhecer minha alma
Perceba que a salvação aqui não tem seu modo
---
O pior é não ser capaz de controlar
Viver à mercê de uma mente em farrapos
Rezando para no fim do dia não chorar
Enquanto tento juntar meus pedaços
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Poema 68
Hoje a força me faltou
Meu peito se abriu em dor
O mundo desmoronou
E deixou a pele sem calor
---
Eu me pergunto se algum dia
Esse inferno acabará
Não há paz ou harmonia
Que me incentive a continuar
---
Enquanto eu choro entre soluços
Minha mente me devora
Estou farta de tudo isso
Mais ainda de desejar estar morta
Meu peito se abriu em dor
O mundo desmoronou
E deixou a pele sem calor
---
Eu me pergunto se algum dia
Esse inferno acabará
Não há paz ou harmonia
Que me incentive a continuar
---
Enquanto eu choro entre soluços
Minha mente me devora
Estou farta de tudo isso
Mais ainda de desejar estar morta
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Poema 67
Você me vê com olhos que enxergam
Muito além da pele, o meu amor
O teu observar e modos me encantam
Fico feliz que entre nós não há pudor
---
Esse jeito doce de me tomar
Ao mesmo tempo em que me leva ao êxtase
Eu chego quase a duvidar
Que foi real quando acaba o transe
---
Aceito qualquer proposta que me faça
Do teu lado cada problema voa
Suspiro e aproveito enquanto não passa
A sensação de que para alguém sou boa
Muito além da pele, o meu amor
O teu observar e modos me encantam
Fico feliz que entre nós não há pudor
---
Esse jeito doce de me tomar
Ao mesmo tempo em que me leva ao êxtase
Eu chego quase a duvidar
Que foi real quando acaba o transe
---
Aceito qualquer proposta que me faça
Do teu lado cada problema voa
Suspiro e aproveito enquanto não passa
A sensação de que para alguém sou boa
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Poema 66
Desenhando um caminho com beijos
Por entre teus ombros e pescoço
Passando por tua barriga e peito
Sentindo o calor do teu corpo
---
A minha vontade é te dar o prazer
Que exalo quando você está perto
Você faz tudo desaparecer
Com teu jeito simples e direto
---
Nas noites em que me encaixo em você
São aquelas em que me sinto viva
Eu lhe peço que me deixe te ter
Enquanto a chama continuar ardida
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Poema 65
Eu tenho a grande impressão
Que não há sentido final
Que não importe a decisão
Eu tento só me afastar do mal
---
Infelizmente muito me atinge
Mas eu ainda sei colorir
Me encanto com quem aprende
Ao mesmo tempo lutar e sorrir
---
De cada contrato tiro fôlego
E afinal não é tão ruim
Consigo respirar entre o fogo
Moldando ao mundo e à mim
Que não há sentido final
Que não importe a decisão
Eu tento só me afastar do mal
---
Infelizmente muito me atinge
Mas eu ainda sei colorir
Me encanto com quem aprende
Ao mesmo tempo lutar e sorrir
---
De cada contrato tiro fôlego
E afinal não é tão ruim
Consigo respirar entre o fogo
Moldando ao mundo e à mim
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