sexta-feira, 29 de julho de 2016

Poema 62

De repente eu sinto a força retomar 
Esqueci dessa dor sem dimensão 
Na bagunça consigo me localizar 
Com cada toque quente da tua mão 
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Às vezes me sinto culpada 
Por me abrigar em colos alheios 
Mas cada carinho é uma aliviada 
De todo tipo de bombardeio 
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Eu não quero viver de batalhas 
Há muito desejo ter paz 
Porém pareço não ter escolha 
Ao menos calmaria você me traz 

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