Nesse caderno escrevo minhas angústias
Tento traduzir em palavras esse aperto
Não tenho mais rastros de valentia
Corro em círculos e me perco
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Coisas boas não vingam em solo podre
Vejo surgir a cada dia um novo peso
Não há felicidade em que eu me enquadre
Eu sou apenas um animal indefeso
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Mesmo com o dia raiando
A minha luz já se apagou
Eu durmo e acordo chorando
Sem nem ao menos saber quem sou
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