quarta-feira, 6 de julho de 2016

Poema 39

Fantasmas se deleitam com meu desespero 
Já não sei mais como lutar 
Em cada ataque eu fraquejo 
Lembranças me devoram sem hesitar 
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Meu corpo responde automaticamente 
O peito arde na dor que choro 
A proposta de ajudar é envolvente 
Mas não há pessoa que me dê colo
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De dia eu resisto contra o monstro 
Sorrio mas ele apenas adormece 
À noite me devora no lugar do sono
E apenas a angústia permanece

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