Em cada penhasco eu mergulho
De cabeça e sem certeza
Se o seu desejo é obscuro
Eu lhe imploro pela clareza
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O sentimento nem sempre é bom
O chão pode me quebrar em pedaços
Não perco a essência nem o tom
Há apenas um embaraço
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Não peço perdão por ser suicida
O ato em si nem é real
A queda do precipício me excita
Sentir demais é o meu mal
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