sexta-feira, 1 de julho de 2016

Poema 34

Em cada penhasco eu mergulho
De cabeça e sem certeza 
Se o seu desejo é obscuro 
Eu lhe imploro pela clareza 
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O sentimento nem sempre é bom 
O chão pode me quebrar em pedaços 
Não perco a essência nem o tom 
Há apenas um embaraço 
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Não peço perdão por ser suicida 
O ato em si nem é real 
A queda do precipício me excita 
Sentir demais é o meu mal

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