Se manter confortável, é só o que fazem, fazemos, faço. Me impressiono do modo como sempre achamos que nunca é suficiente, que poderia melhorar, mas o comodismo nos matem ali, nos força a continuar. Queria ter muito mais força de vontade.
Tudo é tão irreparável, aqui comigo, que me sinto como se fosse desabar a cada tontura, mesmo me mantendo feliz por dentro, por aguentar, por estar suportando, por ser tudo contraditório e eu ainda resistir. Inconsequencia? Necessidade, de ter algo com que me importar, e que esse algo seja comigo; apesar dessa máscara toda de vaidade ser uma camada que cobre o que quer tenha aqui, que eu não consigo disfarçar com outra coisa, nem encarar para mandar para bem longe de mim, longe de me deixar fazer mal à mim mesma.
É tão mais fácil sentir as gotas salgadas escorrendo pelo rosto esperando que a tristeza se vá em forma líquida também, é muito melhor você se fechar e ouvir um cd novo, ler um livro do que pensar, é até revigorante você superar as metas sem sentido que a tua cabeça te impõe, só pelo fato de que você não precisa encarar. Não agora, não enquanto ela se mostra, enquanto ela está exposta, enquanto parece recente. O tempo que a tire de todas as atenções, ou quem sabe, aqueles comprimidos me tirem de mim, e depois, quando for uma grande cicatriz, eu posso pensar em resolver.
Sei que não vai ser melhor, mas as consequências, quando tiradas da minha frente, se tornam mais solúveis, quase quando se sente que vou adaptar-me, mas com um pouco mais de tempo que levaria uma pessoa normal. Sempre é diferente, comigo. E de qualquer modo, eu não estou nessa pra ganhar muito, então, o que eu levar no final, já é coisa demais; e, considerando que as coisas que são demais pra mim, levam algum tempo para serem processadas, veremos como sobrevivo à mais alguns dias, meses, anos.
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